História das Irmãs de Sion no Brasil

CHEGADA DAS IRMÃS

09/10/1888 a convite da condessa Eugênia Monteiro de Barros (pela sociedade carioca) e do monsenhor Spolverini, núncio apostólico, o qual dialogou com a superiora geral, Mère Marie Paul, em Paris.

RECEPÇÃO DAS IRMÃS

a condessa Monteiro de Barros, o núncio apostólico, o conde de Nioac (pelo imperador d. Pedro II) e cinco Irmãs de Caridade de S. Vicente de Paulo.

FUNDADORAS DE SION NO BRASIL

Mère Marie Felix, Mère Marie Chrysostome, Mère Marie Constantine, Sour Marie Dulcis e Sour Marie Osorline.
As Irmãs ficaram na Nunciatura até à tarde quando foram para uma casa na rua Barão de Itapagipe, 39 – Rio Comprido, de propriedade da Sra. Cecília Monteiro de Barros (mãe da condessa Eugênia), por quatro dias. Como a casa precisava de alguns reparos, o Sr. Militão as levou para uma de suas casas.

1ª MISSA

na capela do Hospital São José das Irmãs de São Vicente de Paulo no dia 10/10/1888.

1ª MORADIA

na rua Carvalho de Sá (Gago Coutinho – Laranjeiras), em uma das casas do Sr. Militão M. de Souza, a partir do dia 12/10/1888. Foi aí que iniciaram os trabalhos para organização do colégio. Elas participavam das Missas na Igreja da Glória e na Capela do colégio da Providência (Irmãs de São Vicente de Paulo), na rua Pereira da Silva – Laranjeiras.

PERSONALIDADES QUE ACOLHERAM AS IRMÃS

  • Sr. Amelot de Carvalho, ministro da França
  • 5 baronesas
  • Viscondessa Duprat
  • Mère Ouin, superiora das Irmãs de S. Vicente e suas Irmãs
  • Mère Saugère, do colégio Santa Isabel de Petrópolis

SEGUNDO GRUPO DE IRMÃS DE SION – chegada em 08/11/1888

  • Mère Marie Barthélemy (de Costa Rica), primeira superiora efetiva do Brasil.
  • Mère Marie Regis
  • Morte da Mère Marie Felix – 22/02/1889

FUNDAÇÃO EM PETRÓPOLIS (1889)

As Irmãs foram hospedadas no colégio Santa Isabel (Irmãs de S. Vicente). Decidiu-se ir para Petrópolis por causa da epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro.

REABERTURA DO COLÉGIO DO RIO – 01 de março de 1889 nos meses de janeiro a junho, e em Petrópolis, de julho a dezembro, o que durou apenas um ano.

Externato de meninos e meninas (11/03/1889) em Petrópolis – alugaram uma casa na rua dos Mineiros (rua Silva Jardim), de propriedade do visconde de Ubá e anteriormente ocupado pelo conde d´Eu e pela princesa Isabel.

RETORNO DAS IRMÃS AO RIO – 1891 à rua Carvalho de Sá (Gago Coutinho). Porém, em setembro desse ano, houve outro surto de febre amarela fazendo mais uma vítima, a aluna Anna de Castro.

MORTE DE MAIS DUAS IRMÃS

Mère Espérance (11/10/1891) e Soeur Constantine (14/10/1891).

Retorno de Mère Marie Barthélemy à França e chegada de sua substituta, Mère Marie Fides de Sion – 21/10/1891. 

No dia 26/10 chega um telegrama da casa matriz proibindo a volta do colégio para o Rio.

De 1889 até 1904, o Sion se sobressai em Petrópolis por sua reputação incomparável a outro colégio. Transferência do Colégio para o Palácio Imperial em 30/09/1892 até 1908, por causa do grande número de alunas.

1893 – em 22 de janeiro, chegaram ao Brasil mais seis Irmãs (três francesas e três tirolesas – Áustria) e em 06 de setembro, mais quatro.

1894 – Visita da Superiora Geral, Mère Marie Paul, a Petrópolis. Neste ano havia apenas uma noviça.

FUNDAÇÃO DE SION EM JUIZ DE FORA

11/01/1897. Durou pouco tempo, mais ou menos 4 anos, devido à febre amarela e à necessidade de abrir um colégio em São Paulo.
1897 – em junho, chegam mais oito Irmãs ao país e é adquirida a propriedade do Retiro.
1898 – Em janeiro, chegam mais três Irmãs, duas ficam em Petrópolis e a terceira vai para Juiz de Fora – MG.

COMPRA DE PROPRIEDADE EM PETRÓPOLIS (1903)

Em 1905 foi erguido novo prédio atrás do já existente. Foi a sede de Sion até 1968 – Rua Benjamin Constant, 213.

A DIOCESE DE PETRÓPOLIS COMPRA O COLÉGIO SION (1968)

D. José Fernando Veloso compra o Colégio Sion para instalar aí a reitoria, a biblioteca e algumas salas da Universidade Católica de Petrópolis.

A Capela do colégio, de estilo renascentista, foi obra do engenheiro Heitor Silva Costa (1873 – 1947), o mesmo que construiu a estátua do Cristo Redentor no Corcovado. Inspirou-se na capela matriz de Paris que por sua vez é inspirada na Basílica do Ecce Homo (Jerusalém).
Mère Angelina chega ao Brasil em 23/06/1897 como superiora, para substituir Mère Fides, a qual, doente, teve de voltar à Europa. Mère Angelina foi a responsável das fundações de outras casas e sedes de colégios no Brasil:

  • São Paulo – 1901
  • Campanha – 1904
  • Curitiba – 1906
  • Rio de Janeiro – 1925

Desde que foi fechado em 1891, o Colégio do Rio voltou a funcionar em 1908, na Rua São Salvador como um externato. Mère Angelina foi a primeira superiora e diretora. Mas, como o número de alunas cresceu muito, posteriormente, ela adquiriu mais dois prédios na rua Marquês de Abrantes.

Em 1919, Mère Dieudonnée substitui Mère Angelina e assume a compra da propriedade no Cosme Velho, com auxílio (empréstimo sem juros) do Abade do Mosteiro de São Bento. A primeira parte da construção foi concluída em 1925 sob a direção de Mère Loys.

Em 1935 abriu-se a escola para 150 crianças pobres da redondeza na casa ao lado, número 120.
O Colégio do Rio se tornou misto a partir de 1971. Em 1988 tinha 1.400 alunos sob a direção pedagógica de Ir. Laura Maria e a direção administrativa de Ir. Elisa. Ir. Laura era assessorada pelas professoras e orientadoras pedagógicas Stella Maris de Souza Braga e Sandra Almeida Lacerda M. Calvet e a Ir. Elisa, pelo professor Marcos Ricardo de Carvalho.


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